Nutrientes

Lisina: o que é, para que serve, alimentos e Deficiência

Por Alan Costa, em 16/03/2018 (atualizado em 30/07/2021)

Lisina: o que é, para que serve, alimentos e Deficiência que não devemos ignorar por muito tempo. Além disso, a lisina, também conhecida como l-lisina, é um aminoácido essencial, o que quer dizer que o corpo não a fabrica naturalmente e que ela precisa ser ingerida através da dieta.

Esse aminoácido essencial é conhecido por suas propriedades antivirais e sua ação na produção de anticorpos e na saúde do sistema imune.

A maioria das pessoas consome lisina em quantidades suficientes através da dieta, mas há casos de deficiência de lisina e condições de saúde que podem precisar fazer uso da suplementação desse aminoácido.

Alimentos ricos em Lisina

Carnes: esta é a principal fonte de proteínas que encontramos na nossa alimentação. Entre os aminoácidos presente na carne temos também a lisina.

Para conseguir boas fontes de lisina ingerindo carne o ideal é procurar opções com menos gordura saturada como os peixes, aves e frutos do mar.

Leite: não só o próprio leite como também seus derivados são excelentes fontes de lisina.

O leite possui diversos aminoácidos essenciais e também é fonte de cálcio e riboflavina (vitamina B).

Produtos à base de soja: um dos suplementos mais utilizados pelos vegetarianos são os suplementos à base de soja.

É bem difícil encontrar proteínas vegetais com altas doses de lisina, mas a soja consegue cumprir esse papel principalmente com o leite de soja, a farinha de soja e o tofu.

Vegetais e legumes como o feijão, lentilha e ervilha, também possuem boa quantidade de lisina em sua composição.

Benefícios da Lisina

A lisina é muito importante no tratamento de uma DST chamada herpes.

Esta, causa feridas na boca e nos órgãos genitais.

A lisina não apenas ajuda na prevenção fazendo com que as lesões apareçam com menor frequência como também auxilia no tratamento, fechando-as mais rapidamente.

Doses diárias de lisina de 3 a 9 gramas pode ajudar nos dois casos.

Uma certa quantidade de lisina por dia ajuda o nosso sistema gastrointestinal a absorver mais cálcio dos alimentos.

O cálcio é um sal mineral essencial para a formação dos ossos e dentes o que também a ajuda na formação de novas células ósseas prevenindo a osteoporose.

Ele também aumenta a produção de colágeno, essencial para a boa formação de cartilagens, ligamentos e tendões.

Deficiência de Lisina

A deficiência de lisina pode ser causada por dietas com base em grãos e cereais, com muito pouca ou nenhuma proteína animal, transtornos alimentares e problemas na absorção de proteínas.

Os sintomas desse tipo de deficiência incluem náusea, fadiga, tontura, anemia e perda de apetite.

Alguns problemas de saúde estão relacionados à deficiência de l-lisina, como por exemplo, formação de pedras nos rins, produção baixa de hormônios da tireoide, asma, infecções virais crônicas, crescimento e desenvolvimento anormal e problemas no sistema reprodutivo.

Para evitar ou tratar a deficiência, a pessoa deve evitar uma dieta rica em açúcares, aumentar a ingestão de arginina, outro aminoácido, consumir alimentos ricos em proteínas, como sardinhas, bacalhau, castanhas, legumes, carne vermelha e laticínios e iniciar a suplementação do aminoácido lisina.

Fontes alimentares incluem queijo, ovos, peixe, leite, batata, carne vermelha, produtos de soja e levedura.

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